A conjuntivite, comumente chamada de olho rosa ou olho vermelho, é uma inflamação da conjuntiva, a membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho (esclera) e reveste a superfície interna das pálpebras. É uma condição generalizada que afeta indivíduos de todas as idades, desde bebês até idosos. Embora a conjuntivite seja muitas vezes leve e remite sem tratamento, também pode ser altamente contagiosa e causar desconforto significativo, tornando essencial a compreensão dos seus vários aspectos.
Tipos de conjuntivite
A conjuntivite pode ser amplamente categorizada em vários tipos com base em sua causa e características.
a. Conjuntivite viral
A conjuntivite viral é o tipo mais comum e geralmente é causada pelos mesmos vírus responsáveis pelo resfriado comum, como o adenovírus. É altamente contagioso e muitas vezes se espalha através do contato direto com indivíduos infectados ou superfícies contaminadas. A conjuntivite viral tende a se resolver sozinha dentro de uma a duas semanas, embora os sintomas possam persistir por mais tempo em alguns casos.
b. Conjuntivite bacteriana
A conjuntivite bacteriana é causada por infecção bacteriana, geralmente cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae ou Haemophilus influenzae. Pode ocorrer como uma infecção primária ou secundária a uma infecção do trato respiratório superior. A conjuntivite bacteriana também é altamente contagiosa e pode causar sintomas mais graves do que a conjuntivite viral. Colírios ou pomadas antibióticas são frequentemente prescritos para tratar a conjuntivite bacteriana e reduzir o risco de complicações.
c. Conjuntivite alérgica
A conjuntivite alérgica é desencadeada por alérgenos como pólen, ácaros, pêlos de animais ou certos produtos químicos. É caracterizada por coceira, vermelhidão e inchaço dos olhos, juntamente com secreção aquosa. A conjuntivite alérgica pode ser sazonal ou perene, dependendo da presença de alérgenos, e frequentemente coexiste com outras condições alérgicas, como febre do feno ou asma. Colírios anti-histamínicos e evitar alérgenos são os pilares do tratamento da conjuntivite alérgica.
d. Conjuntivite papilar gigante (GPC)
A conjuntivite papilar gigante é um tipo de conjuntivite alérgica caracterizada pela formação de grandes protuberâncias ou papilas na superfície interna das pálpebras superiores. Está comumente associada ao uso prolongado de lentes de contato ou próteses oculares. O GPC pode causar desconforto, sensação de corpo estranho e visão turva. O tratamento envolve a interrupção do uso de lentes de contato, o uso de colírios lubrificantes e, às vezes, colírios de esteróides para reduzir a inflamação.
e. Conjuntivite química
A conjuntivite química resulta da exposição a substâncias irritantes ou tóxicas, como cloro, fumaça ou produtos químicos domésticos. Pode causar vermelhidão imediata, queimação e lacrimejamento e pode causar lesões na córnea se não for tratada imediatamente. O manejo inclui enxaguar os olhos com bastante água e procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem.
Causas da conjuntivite
A conjuntivite, ou olho rosa, pode ter várias causas, dependendo do tipo de conjuntivite presente.
a. Conjuntivite viral
- Adenovírus: A maioria dos casos de conjuntivite viral é causada por adenovírus, principalmente os tipos 3, 4 e 7. A conjuntivite adenoviral ocorre frequentemente em epidemias, especialmente em ambientes lotados, como escolas, creches e piscinas. Pode se espalhar através do contato direto com indivíduos infectados, gotículas respiratórias ou superfícies contaminadas.
- Vírus Herpes Simplex (HSV) e Vírus Varicela-Zoster (VZV): Em alguns casos, a conjuntivite viral pode ser causada pelo vírus herpes simplex (HSV) ou vírus varicela-zoster (VZV), particularmente em indivíduos com histórico de herpes labial ou cobreiro. Esses vírus podem levar a formas mais graves de conjuntivite com possíveis complicações, como ceratite.
b. Conjuntivite bacteriana
A conjuntivite bacteriana é normalmente causada por bactérias como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Essas bactérias podem colonizar a conjuntiva, causando infecção. A conjuntivite bacteriana pode ser transmitida através do contato direto com secreções oculares infectadas, mãos contaminadas ou itens compartilhados como toalhas ou maquiagem.
c. Conjuntivite alérgica
A conjuntivite alérgica ocorre devido a uma reação alérgica a vários alérgenos, incluindo pólen, ácaros, pêlos de animais, esporos de mofo e certos produtos químicos. Quando exposto a alérgenos, o sistema imunológico libera histamina e outras substâncias inflamatórias, desencadeando os sintomas característicos da conjuntivite alérgica. A conjuntivite alérgica não é contagiosa e geralmente afeta indivíduos com histórico de alergias ou condições alérgicas, como febre do feno ou asma.
d. Conjuntivite papilar gigante (GPC)
A conjuntivite papilar gigante (GPC) é causada principalmente por irritação mecânica de corpos estranhos, como lentes de contato, próteses oculares ou suturas. O uso prolongado de lentes de contato, a higiene inadequada das lentes e a presença de alérgenos ou detritos nas lentes de contato podem causar GPC. A fricção mecânica contra a conjuntiva desencadeia uma resposta imunológica, levando à inflamação e à formação de papilas na superfície interna das pálpebras.
e. Conjuntivite química
A conjuntivite química resulta da exposição a substâncias irritantes ou tóxicas, como cloro, fumaça, produtos químicos industriais ou produtos de limpeza doméstica. O contato direto com essas substâncias pode causar irritação imediata, inflamação e danos à conjuntiva e à córnea. A conjuntivite química não é contagiosa e geralmente ocorre devido a exposição acidental ou riscos ocupacionais.
Sintomas de conjuntivite
A conjuntivite apresenta uma variedade de sintomas que podem variar dependendo da causa subjacente da inflamação.
a. Sintomas comuns
- Vermelhidão: Um dos sinais característicos da conjuntivite é a vermelhidão da parte branca dos olhos (esclera) e do revestimento interno das pálpebras. Essa vermelhidão costuma ser generalizada e pode dar aos olhos uma aparência rosada ou avermelhada.
- Coceira: Muitos indivíduos com conjuntivite apresentam coceira ou irritação em um ou ambos os olhos. Essa sensação pode variar de leve a grave e pode causar fricção frequente dos olhos.
- Olhos lacrimejantes (Epífora): A conjuntivite geralmente causa aumento de lacrimejamento ou secreção aquosa dos olhos. Essa secreção pode ser clara ou ligeiramente turva e pode deixar as pálpebras pegajosas ou com crostas, especialmente ao acordar pela manhã.
- Sensação de aspereza ou corpo estranho: Algumas pessoas com conjuntivite relatam sentir como se houvesse algo arenoso ou estranho em seus olhos, mesmo quando não há. Essa sensação pode ser desconfortável e piorar ao piscar ou movimentar os olhos.
- Inchaço: A inflamação da conjuntiva pode causar inchaço das pálpebras e do tecido circundante, fazendo com que os olhos pareçam inchados ou inchados. O inchaço pode ser mais perceptível em casos graves ou quando a conjuntivite é acompanhada por outras condições, como alergias.
- Sensibilidade à luz (Fotofobia): A conjuntivite pode causar aumento da sensibilidade à luz, tornando desconfortável estar em ambientes claros ou ensolarados. Indivíduos com fotofobia podem preferir ficar em casa ou usar óculos escuros quando expostos à luz solar.
- Crostas nas pálpebras: A conjuntivite bacteriana ou viral pode levar à formação de crostas ou secreção ao longo das bordas das pálpebras, principalmente após o sono. Essas crostas podem ser amareladas, esverdeadas ou transparentes e podem fazer com que as pálpebras fiquem grudadas.
- Visão turva: Em alguns casos, a conjuntivite pode causar visão turva temporária, principalmente se houver inchaço ou secreção significativa obstruindo o eixo visual. A visão turva geralmente melhora com o tratamento e a resolução da inflamação subjacente.
b. Sintomas dependendo do tipo de conjuntivite
- Na conjuntivite viral, os sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem ser acompanhados por outros sinais de infecção viral, como dor de garganta, tosse ou febre.
- A conjuntivite bacteriana geralmente se apresenta com secreção mais pronunciada, que pode ser espessa e de cor amarela ou verde.
- A conjuntivite alérgica é caracterizada por coceira intensa, juntamente com secreção aquosa e clara, e pode estar associada a outros sintomas alérgicos, como espirros ou congestão nasal.
- A conjuntivite papilar gigante pode causar desconforto significativo, com piora dos sintomas durante o uso de lentes de contato.
- A conjuntivite química geralmente se apresenta com vermelhidão aguda e sensação de queimação após a exposição à substância agressora.
Estágios da conjuntivite
A conjuntivite, comumente conhecida como olho-de-rosa, pode progredir através de vários estágios, cada um caracterizado por alterações específicas nos sintomas e na gravidade. Os estágios da conjuntivite podem variar dependendo da causa subjacente e de fatores individuais.
a. Estágio inicial
- A fase inicial marca o início da conjuntivite e é caracterizada pelo aparecimento súbito de sintomas.
- Os sintomas podem incluir vermelhidão nos olhos, coceira ou sensação de queimação, lacrimejamento ou secreção aquosa e leve inchaço das pálpebras.
- Os indivíduos podem notar aumento do desconforto ou irritação em um ou ambos os olhos, levando-os a procurar atendimento médico.
b. Estágio agudo
- O estágio agudo representa o pico da inflamação e da gravidade dos sintomas.
- A vermelhidão dos olhos se intensifica, tornando-se mais pronunciada e generalizada.
- A sensação de coceira, queimação ou corpo estranho pode piorar, causando aumento do desconforto e vontade de esfregar os olhos.
- A secreção aquosa pode aumentar, fazendo com que as pálpebras fiquem pegajosas ou com crostas, especialmente ao acordar pela manhã.
- O inchaço das pálpebras e dos tecidos circundantes pode tornar-se mais perceptível, contribuindo para uma aparência inchada ou inchada.
- A sensibilidade à luz (fotofobia) pode se desenvolver ou piorar, tornando desconfortável estar em ambientes claros ou ensolarados.
c. Estágio subagudo
- O estágio subagudo ocorre quando a inflamação aguda começa a desaparecer e os sintomas melhoram gradualmente.
- A vermelhidão dos olhos pode começar a diminuir, embora possa persistir alguma vermelhidão ou descoloração residual.
- A sensação de coceira, queimação ou corpo estranho pode diminuir de intensidade, proporcionando alívio aos indivíduos afetados.
- A secreção aquosa pode diminuir e as crostas ou pálpebras pegajosas podem tornar-se menos proeminentes.
- O inchaço das pálpebras pode começar a diminuir, resultando na redução do inchaço ou inchaço.
- A sensibilidade à luz pode melhorar, permitindo que os indivíduos tolerem ambientes claros com mais conforto.
d. Estágio de resolução
- A fase de resolução marca a fase final da conjuntivite, durante a qual os sintomas continuam a desaparecer.
- A vermelhidão dos olhos desaparece ainda mais, retornando à aparência normal ou à cor de base.
- A sensação de coceira, queimação ou corpo estranho desaparece completamente, proporcionando alívio do desconforto.
- A secreção aquosa desaparece completamente e as pálpebras ficam livres de crostas ou pegajosidade.
- O inchaço das pálpebras desaparece completamente, restaurando o contorno normal da área dos olhos.
- A sensibilidade à luz é resolvida, permitindo que os indivíduos tolerem ambientes claros sem desconforto.
Prevenção da conjuntivite
A prevenção da conjuntivite envolve a adoção de diversas medidas para reduzir o risco de infecção ou irritação nos olhos. Embora a conjuntivite possa ter diferentes causas, incluindo vírus, bactérias, alergias e irritantes, a implementação de estratégias preventivas pode ajudar a minimizar a probabilidade de desenvolver esta condição.
a. Pratique uma boa higiene
- Lave as mãos com frequência: Lave bem as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente antes de tocar nos olhos, rosto ou lentes de contato.
- Evite esfregar os olhos: Evite tocar ou esfregar os olhos, pois isso pode transferir agentes infecciosos ou irritantes das mãos para os olhos, aumentando o risco de conjuntivite.
- Use toalhas e lençóis limpos: Use toalhas, fronhas e panos limpos para evitar a transferência de bactérias ou vírus para os olhos.
b. Evite compartilhar itens pessoais
- Evite compartilhar cosméticos para os olhos: Não compartilhe maquiagem para os olhos, como rímel, delineador ou sombra, pois esses itens podem conter bactérias ou vírus que podem causar conjuntivite.
- Use toalhas e lençóis pessoais: Use toalhas, fronhas e outros itens pessoais para evitar a propagação de agentes infecciosos de outras pessoas.
c. Pratique a higiene adequada das lentes de contato
- Lave as mãos antes de manusear as lentes: Lave sempre as mãos com água e sabão antes de inserir ou remover lentes de contato para reduzir o risco de contaminação bacteriana.
- Limpe e desinfete lentes: Siga as diretrizes adequadas de cuidados com lentes de contato, incluindo limpeza, desinfecção e armazenamento das lentes conforme orientação de seu oftalmologista.
- Substitua as lentes conforme recomendado: Substitua as lentes de contato e os estojos das lentes conforme recomendado pelo seu oftalmologista para evitar o acúmulo de bactérias e reduzir o risco de infecção.
d. Evite contato com indivíduos infectados
- Limitar o contato próximo: Evite contato próximo com indivíduos que tenham conjuntivite ou sintomas de infecção ocular para evitar a propagação de agentes infecciosos.
- Pratique a higiene respiratória: Incentive os indivíduos infectados a cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar para evitar que gotículas respiratórias cheguem aos olhos.
e. Proteja os olhos de irritantes
- Use óculos de proteção: Ao realizar atividades que possam expor seus olhos a irritantes ou objetos estranhos, como natação, jardinagem ou construção, use óculos de proteção para evitar ferimentos ou irritação.
- Evite fumaça e produtos químicos: Minimize a exposição a fumaça, vapores, produtos químicos e outros irritantes que podem causar inflamação ou irritação nos olhos.
f. Gerenciar alergias
- Identifique e evite alérgenos: Se você tem alergias que desencadeiam conjuntivite alérgica, como pólen, ácaros ou pêlos de animais, tome medidas para minimizar a exposição a alérgenos, mantendo as janelas fechadas, usando purificadores de ar e evitando atividades ao ar livre durante os horários de pico de pólen.
- Use medicamentos para alergia: Tome medicamentos para alergia, como anti-histamínicos ou corticosteróides nasais, conforme prescrito pelo seu médico para aliviar os sintomas de alergia e reduzir o risco de conjuntivite alérgica.
g. Mantenha um estilo de vida saudável
- Impulsione o sistema imunológico: mantenha um sistema imunológico saudável seguindo uma dieta balanceada, praticando exercícios regularmente, controlando o estresse e dormindo o suficiente para ajudar seu corpo a combater infecções de maneira eficaz.
- Mantenha-se hidratado: Beba bastante água para se manter hidratado, o que ajuda a manter a saúde e a lubrificação dos olhos.
Diagnóstico de conjuntivite
O diagnóstico de conjuntivite envolve uma avaliação abrangente do histórico médico do paciente, dos sintomas e um exame oftalmológico completo. O processo diagnóstico visa identificar a causa subjacente da conjuntivite, que pode variar dependendo de fatores como idade do paciente, sintomas e fatores de risco.
a. Histórico médico
O profissional de saúde começa coletando informações sobre o histórico médico do paciente, incluindo quaisquer doenças oculares pré-existentes, alergias, doenças recentes, exposição a agentes infecciosos ou uso de lentes de contato ou próteses oculares.
b. Avaliação de sintomas
Os sintomas do paciente são cuidadosamente avaliados, incluindo a duração e gravidade da vermelhidão, coceira, corrimento, inchaço, sensibilidade à luz e quaisquer sintomas sistêmicos associados, como febre ou sintomas respiratórios.
c. Exame visual
Um exame visual dos olhos é realizado para avaliar a aparência externa e as estruturas internas do olho. Isto pode envolver o uso de instrumentos especializados, como um biomicroscópio com lâmpada de fenda, que fornece uma visão ampliada do olho.
d. Avaliação da conjuntiva
A conjuntiva, a membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho e reveste a superfície interna das pálpebras, é cuidadosamente examinada em busca de sinais de inflamação, como vermelhidão, inchaço, secreção ou papilas (inchaços elevados).
e. Diferenciação de tipos
Com base na aparência da conjuntiva e em outros achados clínicos, o profissional de saúde diferencia os vários tipos de conjuntivite, incluindo causas virais, bacterianas, alérgicas ou outras causas menos comuns, como conjuntivite química ou induzida por irritantes.
f. Testes laboratoriais
Em alguns casos, podem ser realizados exames laboratoriais adicionais para confirmar o diagnóstico ou identificar o agente causador da conjuntivite. Esses testes podem incluir esfregaços conjuntivais para cultura microbiológica e testes de sensibilidade, testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) para DNA viral ou bacteriano ou testes de alergia para conjuntivite alérgica.
g. Diagnóstico diferencial
A conjuntivite pode imitar outras doenças oculares, como síndrome do olho seco, blefarite, uveíte ou ceratite. Um diagnóstico diferencial completo é realizado para descartar outras causas potenciais de inflamação ocular e determinar o curso de tratamento mais apropriado.
h. Avaliação de complicações
Em casos graves ou atípicos de conjuntivite, pode ser necessária uma avaliação adicional para avaliar complicações como envolvimento da córnea, celulite pré-septal ou orbitária ou disseminação sistêmica da infecção. Estudos de imagem ou consultas com especialistas podem ser necessários nesses casos.
eu. Educação paciente
Ao longo do processo de diagnóstico, o profissional de saúde educa o paciente sobre a natureza da conjuntivite, suas causas potenciais, medidas preventivas e opções de tratamento. A adesão e a compreensão do paciente são essenciais para o sucesso do tratamento e resolução da conjuntivite.
Tratamento da conjuntivite
O tratamento da conjuntivite depende da causa subjacente da inflamação. Embora alguns casos de conjuntivite possam resolver-se sozinhos, sem tratamento específico, outros podem exigir intervenção médica para aliviar os sintomas, prevenir complicações e promover a cura.
a. Conjuntivite viral
- A conjuntivite viral geralmente se resolve sozinha dentro de uma a duas semanas, sem tratamento específico. No entanto, cuidados de suporte e controle dos sintomas podem ajudar a aliviar o desconforto.
- Use compressas frias: Aplique compressas frias no(s) olho(s) afetado(s) várias vezes ao dia para reduzir a inflamação, aliviar a coceira e aliviar o desconforto.
- Colírios lubrificantes: Colírios lubrificantes de venda livre ou lágrimas artificiais podem ajudar a hidratar os olhos e aliviar o ressecamento causado pela conjuntivite viral.
- Evitando lentes de contato: Interrompa temporariamente o uso de lentes de contato até que os sintomas desapareçam para evitar mais irritações ou complicações.
b. Conjuntivite bacteriana
- Colírios ou pomadas antibióticas: Medicamentos antibióticos tópicos, como eritromicina, bacitracina ou polimixina B/trimetoprim, podem ser prescritos para tratar a conjuntivite bacteriana e prevenir o crescimento bacteriano.
- Siga o regime prescrito: Use colírios ou pomadas antibióticas conforme indicado pelo seu médico, normalmente aplicando-os várias vezes ao dia por um período especificado (geralmente de 5 a 7 dias).
- Compressas quentes: Aplicar compressas quentes nos olhos pode ajudar a aliviar o desconforto e promover a drenagem de qualquer secreção.
c. Conjuntivite alérgica
- Colírios anti-histamínicos: Colírios anti-histamínicos de venda livre ou prescritos, como cetotifeno (Zaditor) ou olopatadina (Patanol), podem ajudar a bloquear a resposta alérgica e aliviar a coceira, vermelhidão e inchaço associados à conjuntivite alérgica.
- Estabilizadores de mastócitos: Os colírios prescritos contendo estabilizadores de mastócitos, como nedocromil (Alocril) ou cromoglicato (Crolom), podem prevenir a liberação de histamina e outros mediadores inflamatórios, reduzindo os sintomas alérgicos.
- Evite alérgenos: Minimize a exposição a alérgenos conhecidos, como pólen, ácaros, pêlos de animais ou certos produtos químicos, para prevenir reações alérgicas e minimizar a recorrência dos sintomas.
d. Conjuntivite papilar gigante (GPC)
- Interrupção do uso de lentes de contato: Interrompa temporariamente o uso de lentes de contato até que os sintomas de GPC desapareçam para evitar mais irritação e inflamação.
- Colírios lubrificantes: Use colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais para aliviar a secura e o desconforto associados ao GPC.
- Colírios de esteróides: Em casos graves ou persistentes de GPC, seu médico pode prescrever o uso de colírios de esteróides por curto prazo para reduzir a inflamação e aliviar os sintomas.
e. Conjuntivite química
- Enxágue com água: Se ocorrer exposição a produtos químicos, enxágue imediatamente o(s) olho(s) afetado(s) com bastante água por pelo menos 15 minutos para eliminar o irritante e evitar maiores danos.
- Procure atendimento médico: Se os sintomas persistirem ou piorarem após o enxágue, procure atendimento médico imediato de um oftalmologista para avaliação e tratamento adicionais.
Conclusão
A conjuntivite é uma condição ocular comum caracterizada por inflamação ou infecção da conjuntiva. Embora a maioria dos casos de conjuntivite se resolva espontaneamente ou com tratamento adequado, podem ocorrer complicações como envolvimento da córnea ou inflamação crónica se não forem tratadas. A avaliação imediata por um oftalmologista é essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento personalizado da conjuntivite para alcançar resultados ideais e prevenir possíveis complicações.